Menestrel Cibernético

Wednesday, June 14, 2006

"PAIXÃO E POESIA"

Diante de vós, mulheres maravilhosas,
O Menestrel da Corte se inclina
e rende seu tributo,
toda sua admiração, seu apreço
e altíssima estima !

As rosas não falam,
Simplesmente, as rosas são testemunhas
de que meu respeito,
iguala todo meu afeto.

Poeta, trovador, eu sou.
Voce Mulher maravilhosa,
é Poesia, é Paixão,
Musa e Inspiração !
Um beijo, no seu coração

Agmon Rosa, Um Menestrel Cibernético
Na Corte Provinciana.

Saturday, June 10, 2006


"ELEGIA A UM FERROVIÁRIO"
Minha lealdade devo a um lugar.
Um passado, a família, aos amigos,
a cidade onde nasci.
Aos mestres que me ensinaram,
ás árvores e montes que escalei;
aos rios e lagos que me banhei...
Mas meu coração de menino,
se apaixonou pelo trem.

O trem de passageiros, da família
e forasteiros; do caixeiro viajante,
do militar, do poeta cantante,
do namorado e amante.
Dos recém casados,
que em "lua de mel" viajavam !

Gente culta, bem vivida,
gente que amava, e se reverenciava
e o chapéu, por cortesia tirava !
Linda era a vida, o amor mais belo,
No tempo do trem
das Estradas de Ferro !!!

O Chefe da Estação do Trem,
Meu pai, ternura humana também !
Não viveu o tempo e a tristeza
do funeral das estações abandonadas;
dos trilhos arrancados da linha,
e da última composição trafegar...
Partiu para rever seus companheiros
no céu; no eterno chegar e partir dos
trens que amou durante toda sua vida.

Naquele dia, um menino não foi visto
correndo entre os vagões, como fazia.
A noite vestiu seu manto de luto escuro,
quando lágrimas de uma fina chuva,
lavou o aço reluzente dos trilhos,
do inesquecível trem de passageiros,
e a lembrança do saudoso ferroviário !

Agmon Rosa
(poeta e filho de ferroviário)

Tuesday, June 06, 2006

"APRENDIZ DE POETA"
Estou aprendendo a ser poeta no Brasil
(que nos obriga a uma paciência e uma
tolerância que não estamos acostumados)
Que falta nos faz
um lirismo bem comportado,
num pais tão carente de amor.

Não sou virgem em poesia.
Sei rimar com emoção.
(o que me atrapalha são os esquemas
naftalínicos)
Abaixo os preconceitos artisticos,
a submissão as normas academicistas.

Liberdade de poetar, para ser feliz,
para criar um sentimento profundo.
Tivesse eu sido criado por poetas,
Me sentiria poeta no mundo ?

Agmon Rosa, um menestrel cibernético
na corte provinciana (Julho/03)

Sunday, June 04, 2006



"TEMPO PARA SAUDAR AS FLORES"

Na flor, a alegria,
Na cor da flor, o amor.
Na doçura do amor iniciado,
ou na amargura do amor acabado,
o poeta planta versos apaixonados.
Assim é o lirismo das flores.

Como se fosse preciso um tempo
para saudar as flores;
para conviver o esposo com a esposa;
o pai com o filho...
Para refugiar-se em palavras amorosas,
em devaneios, suspiros apaixonados.
A emoção que nos faz sentir
nas estrelas,mesmo tendo os pés no mar.

Namorei a rosa... me apaixonei.
O nome da rosa, juntei ao meu.
Ao novo amor me entreguei;
a rosa me dava paz.
Usei cravos na lapela,
Com um amor-perfeito, sonhei.
A mulher que amo, na capela
o sobrenome ROSA lhe dei.

De Agmon para
NOEMIA ROSA !