Menestrel Cibernético

Friday, May 26, 2006

"LIRISMO IRREVERENTE"

Imagine !!! o discípulo irreverente
falando em versos ao poeta,
ao mestre, quem diria !
Perdão pela ousadia,
por minha quase heresia.
Não quero ser excomungado.
Meus versos falam do cotidiano,
das emoções do dia a dia,
do rever o mestre com alegria.

HOJE, é um dia muito especial,
de altíssimo astral,
de agradecer tudo o que aprendi.
E mesmo o pouco que não entendi,
mas que certamente,
mudou completamente
meu módo de ver a vida,
de ouvir a natureza, falar com DEUS.
ser mais amigo, mais irmão na lida.

Assim me foi revelada a poesia.
Assim digo com orgulho e presunção:
Um poeta eu me tornei, irreverente,
da mente ao coração, docemente !

HOMENAGEM aos mestres Vidal Ramos e
Lais Rodrigues de Lima, pelas lições,
pelo carinho e inspiração.
Agmon Carlos Rosa

Monday, May 15, 2006

"O POETA E O COMPUTADOR" !
De muitas coisas tirei prazer:
Contemplar um nascer do sol,
um entardecer, de estar apaixonado,
amar e ser amado, do perfume da flor,
de poesias compor...

Nesta busca inconstante, descobri
a informática, pragmática, sistemática,
seus programas de arquivos, barras, janelas,
aplicativos, ferramentas, todas elas.

Mares a navegar na Internet,
pesquisas, textos a redigir,
dados a digitar, imprimir.
O computador faz tudo isso,
janela virtual para o infinito.
Basta apenas programar,
e ... clicar !!!

Pode então configurar
fonemas em poemas, versos rimar,
tecê-los em poesias sentimentais ?
Mas não tem coração !

Sentimento deletado, a paixão.
Como inspirar a arte da criação ?
O poeta sorriu:
- Elementar, acessa o meu !!!

Sunday, May 14, 2006


"UMA MULHER COMO NOEMIA"!

As vezes sinto desejos insanos.
Quero subir na torre do Castelo,
Gritar seu nome bem alto.
Pichar com versos apaixonados,
a Academia Campinense de Letras,
o Museo de Arte Contemporânea...
Compor poemas adoidados,
Sussurar com a voz do vento:
- Gente, essa é a mulher que eu amo !

No dia dos teus anos, ao lado de
pessoas que te amam, sem medo,
pedirei para você ser muito feliz,
para nos deixar te amar sem segredo.

E construirei uma capela
na colina mais bonita, para agradecer
á Deus por ter me dado,
Uma mulher como você, NOEMIA

48

anos depois que deixei de ser "EU",
Ainda sou "NÓS"... (seu esposo Agmon)

Saturday, May 13, 2006

"LIRISMO FELINO"
O gato lá de casa não escreve,
mas pelo jeito, adora ler com alegria,
pelo modo como se enrola nas revistas
e nos meus livros de poesia...

"CURTA BIOGRAFIA"
Agmon Carlos Rosa, nascido em Penapolis SP.
viveu uma época considerada fantástica.
Fazia o jornalzinho da classe no Instituto Americano de LINS. Funcionário do SESC nas décadas de 50/60, escrevia para os jornais
"A Gazeta de Lins", "O Progresso" e "A Tribuna
do Povo"; participava também dos programas de
esportes da "Lins Radio Clube", principal radio
da cidade, na época. Criou e editou o jornal
"O Arapuã" da Associação dos Funcionários daquela emprêsa.
Em Campinas SP. já aposentado, colaborou com
o jornal do Clube Idade Legal; Entrou para a
Escola Aberta da Terceira Idade do SESC, em
Julho de 2003; Aprendeu a usar o computador nas
aulas de informática, tornando-se um poeta e
literato cibernético. Criou e editou o jornal
"THE SARAU NEWS" e idealizou a formação do grupo
lítero-musical "ENCONTRO DE LETRAS", ambos de
muito sucesso entre os amantes da poesia e da
literatura.
Em Abril de 2005 entrou para o Grupo "AMIZADE"
da Terceira Idade do SESI-AMOREIRAS; criou e
editou o jornal "A TRIBUNA" e também o mural do
grupo, todos de muito sucesso. Atualmente tem
projetos mais avançados como a criação de uma
Oficina de Poesias e de um site na Internet,
ambos com a participação da diretoria do Grupo
"Amizade" e coordenados pelo SESI-AMOREIRAS.

Friday, May 12, 2006

" CLONE DE DEUS"
Ainda tenho dúvidas sobre minha vocação de literato,
se consequencia de algum talento inato,
hábito recente ou se inspirado pela minha bela professora
ginasiana de português. Na época, éramos jovens com poder.
Hoje os jovens são livres, mas não se sentem
"donos" do mundo, como nós. Não conhecem as delicias da ilusão.
Escrevo para ser feliz, para ter prazer, sabor do saber.
Para dizer o indizível, descrever o mistério e exercer,
como ser humano, minha vocação de
"Clone de Deus"
Como talento desconhecido, jamais será reconhecido,
não nos preocupamos com os deslizes de vaidade,
de bancar o intelectual, de parecer culto, etc.
A indefinição de estilo é própria do primarismo do iniciado.
Não sou a óbra que faço. Ela é maior e melhor do que eu.
No entanto, revela-me com uma transparência que não
alcanço na conversa pessoal.
Este é um trabalho que dedico aos muitos que
me empurraram para a frente, e
também aos poucos que, descrentes ou indiferentes,
me empurraram muito mais.
Agmon Rosa, Um menestrel cibernético
na Corte Provinciana. Maio2006
preocupamos